sábado, 17 de maio de 2008

Festa da Poesia


No passado dia quinze, decorreu na biblioteca da nossa escola a primeira festa da poesia. Esta actividade serviu para despertar nos jovens o gosto pela poesia. Os alunos leram versos cheios de música e magia e foram aplaudidos com entusiasmo pelos que assistiam. Nas paredes puderam ser apreciados os bonitos cartazes ilustrados com poemas de autores língua portuguesa. Do programa, também fez parte o jogo das lanternas. No final não faltou a distribuição de prémios.






















2 comentários:

Anónimo disse...

Os professores de EVT da nossa escola aproveitaram a ocasião para confeccionar um Bolo de Laranja numa cozinha solar. O bolo solar foi um sucesso e muitos que ainda tinham dúvidas acerca desta cozinha ecológica poderam tirar dúvidas e provar o bolo.
Parabéns pela festa da poesia!!!

Anónimo disse...

Achei bonito...

Ainda a noite vai plena
Na celeste imensidão
E lá vai a Madalena
De pasta negra na mão

Leva nos lábios o sol
Ao acordar da manhã
E nos olhos de avelã
Sorriso de girassol

Madalena é professora
Ela ama a profissão

E lá vai a Madalena
Para a escola milagrar
Tem uma larga centena
De centelhas a avivar

Aninha sob o seu manto
Uma secreta ilusão
No imaginoso encanto
De um canto de Gedeão

Madalena é professora
Ela ama a profissão

E Madalena contrasta
Com o resto da multidão
Leva um ventre na pasta
Já gasta na sua mão

Uma réstia de esperança
Que o seu génio pintou
No sonho de uma criança
Que a criança nem sonhou

Madalena é professora
Ela ama a profissão

À tarde vem Madalena
Macerada e insegura
Traz máscara de tristura
No rosto estanhado em pena

Sombrio momo da alma
O belo corpo curvado
A passo descompassado
É grito na tarde calma.

Madalena é professora
Ela ama a profissão

E Madalena lá vai
Dolente e amargurada
Na lenta noite que cai
Na sua vida arrastada

Para casa lá vai ela
De pasta preta na mão
Dar-se mãe fazer-se bela
Donzela de servidão

Madalena é professora
Ela ama a profissão

E quando a lua dormente
Vai vagueando no vão
No trilho do ferro quente
Ela relê diligente
Os versos de Gedeão
E em cada peça passada
Que passa maquinalmente
Vai passando lentamente
A sua alma engelhada

Madalena é professora
Ela ama a profissão

Luís Costa