terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Até 4 de Outubro na Fundação Serralves. O Porto é tão longe eu sei, mas gostei tanto do cartaz...

sábado, 26 de setembro de 2009

Não é raro falar de auto-retratos de Jorge Luis Borges, um autor que, em muitos 
casos, os juntava aos seus poemas e histórias. No entanto, se falamos de um auto-retrato desenhado, a coisa é mais incomum. Como vê na foto que acompanha o post, o autor argentino já estava cego. No entanto, ele aceitou o convite de Burt Britton da livraria The Strand. O mesmo convite para se auto-retratarem foi enviado a outros escritores, não cegos, neste caso. O resultado nunca foi bom, mas foi sempre interessante. Agora, os auto-retratos estão em leilão.




2666




Decorreu ontem na LX factory em Lisboa  a festa de lançamento de 2666, monumental e póstumo romance de Roberto Bolaño, um tour de force narrativo com mais de mil páginas, que lhe escancarou as portas de uma glória póstuma que nunca desejou.  A publicação de 2666 nos EUA, no final do ano passado, com uma recepção crítica apoteótica (uma «Bolañomania»), trouxe o chileno para a primeira fila do cânone da literatura contemporânea, mesmo ao lado de Philip Roth ou W. G. Sebald. Depois do prazer e da surpresa que constituíu a leitura dos "Detectives Selvagens", ganho fôlego para mais um mergulho na grande literatura. Quantos dos nossos alunos, um dia, vão ler livros assim?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Assim mesmo

«Não me manuseie com mãos sujas;


Não escreva em minhas páginas;

Não rasgue nem arranque minhas folhas;

Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas durante a leitura;

Não me deixe sobre cadeiras ou lugares que não sejam meus;

Não me deixe com a lombada para cima;

Não coloque entre minhas folhas objeto algum mais espesso que uma folha de papel;

Não dobre os cantos de minhas folhas para marcar o ponto em que parou a leitura;

Use para isso uma tira de papel ou marcador apropriado;

Terminada a leitura, devolva-me ao lugar certo ou a quem deva guardar-me:

E ajude-me a conservar-me limpo e perfeito e eu o ajudarei a ser feliz.



(Divulgado em folheto, com indicação de todos os sebos do Rio,

pelo livreiro Jorge Teixeira, da livraria Império, nos anos 60 e 70)»