quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Vau em Janeiro

às vezes, quando parapeito o olhar
na luz morrente do sol quase mel
para lá da ponta da piedade
stendhal sopra e aviva os brilhos da pele

grasna a gaivota a revoar
pelas arribas roídas

(arrefece o café)

até cair ao mar

1 comentário:

Anónimo disse...

"Quem escreve constrói um castelo e quem, lê passa a habitá-lo!”